
Quando o assunto é saúde, o preço pode ser um obstáculo. Muita gente precisa escolher entre comprar o remédio ou pagar outras contas do mês. É aí que os medicamentos genéricos entram como uma alternativa mais acessível — e, para muitos, ainda cercada de dúvidas.
Será que genérico funciona mesmo? É seguro? Precisa de receita? Neste artigo, vamos esclarecer tudo isso de forma simples e direta. Você vai entender o que é mito, o que é verdade e como os genéricos podem ser grandes aliados da sua saúde (e do seu bolso).
O que são medicamentos genéricos?
Medicamentos genéricos são remédios que têm a mesma substância ativa, na mesma dose e com o mesmo efeito terapêutico que os medicamentos de referência (também conhecidos como “de marca”). A única grande diferença é o nome comercial e o preço.
Por lei, um genérico só pode ser vendido se comprovar que age no corpo da mesma forma que o original. Essa comprovação é feita por testes de bioequivalência e biodisponibilidade, exigidos pela Anvisa.
Qual a diferença entre o remédio genérico e o de marca?
A diferença está na embalagem, no nome e no marketing, não na fórmula.
Enquanto o remédio de marca é o produto original, desenvolvido pela indústria farmacêutica, o genérico é uma versão com a mesma eficácia, mas que chega ao mercado depois que a patente do original expira. Veja as diferenças:
Remédio de marca | Remédio genérico |
Tem nome comercial (ex: Tylenol) | Usa o nome do princípio ativo (ex: paracetamol) |
Pode custar mais caro | Tem preço até 35% mais barato |
Tem a mesma fórmula | Tem a mesma fórmula |
Gasta com propaganda | Não tem investimento em marketing |
Por que os medicamentos genéricos são mais baratos?
Muita gente desconfia do preço mais baixo. Mas a explicação é simples: o laboratório não precisa investir em pesquisa, nem em campanhas publicitárias. O custo de produção é menor, e o desconto chega até você.
Além disso, a legislação brasileira obriga os genéricos a custarem, no máximo, 65% do valor do medicamento de referência. Ou seja: é mais barato por estratégia de saúde pública, e não por ser inferior.
É confiável tomar remédio genérico?
Sim. E isso não é uma opinião — é uma afirmação baseada em evidência científica.
Todos os genéricos vendidos no Brasil passam por uma rigorosa avaliação da Anvisa, que verifica se o medicamento:
- tem o mesmo princípio ativo;
- é absorvido pelo corpo da mesma forma;
- tem a mesma eficácia e segurança;
- é fabricado com controle de qualidade.
Além disso, o Brasil segue as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda o uso de genéricos como forma de ampliar o acesso ao tratamento. Portanto, você pode confiar.
Preciso de receita para comprar medicamento genérico?
Depende do remédio. Se o medicamento de referência exige receita, o genérico também vai exigir. A regra vale para os dois — afinal, eles têm a mesma substância ativa. Por exemplo:
- Paracetamol (analgésico e antitérmico) → não exige receita.
- Antibióticos, como amoxicilina → exigem receita controlada.
- Ansiolíticos, como diazepam → exigem receita com retenção.
Importante: o farmacêutico tem obrigação de seguir a lei e não vender sem receita quando for necessário.
Mitos e verdades sobre medicamentos genéricos
Vamos esclarecer de vez as dúvidas mais comuns:
1. Medicamento genérico é menos eficaz — Mito
Os testes de bioequivalência garantem que ele funciona exatamente como o original. Você não precisa pagar mais caro para ter resultado.
2. Genérico demora mais para fazer efeito — Mito
O tempo de ação é o mesmo. A absorção no corpo segue o mesmo padrão do medicamento de referência.
3. É obrigatório ter receita para todo remédio genérico — Mito
Só precisa de receita se o remédio original também exigir. Para gripe, dor de cabeça ou febre, em muitos casos, você consegue comprar sem receita.
4. O médico pode prescrever o nome do genérico — Verdade
Inclusive, é o mais recomendado, pois evita confusão e permite que você escolha a versão mais acessível.
5. O genérico é fiscalizado pela Anvisa — Verdade
Todos os laboratórios passam por auditorias, testes e controle de qualidade. É seguro, sim.
Como identificar um medicamento genérico?
Na embalagem, você vai encontrar:
- A tarja amarela com a letra “G” destacada;
- A frase “Medicamento Genérico”;
- O nome do princípio ativo no lugar do nome de marca;
- Informações do fabricante e número do registro da Anvisa.
Conclusão: vale a pena escolher o medicamento genérico?
Sim, vale. Os genéricos funcionam, são seguros, passam por rigorosos testes e fazem parte de uma política pública importante: garantir que todos tenham acesso ao tratamento que precisam.
Se o seu médico prescrever o princípio ativo, pergunte se há genérico disponível na farmácia. Você vai economizar — sem abrir mão da sua saúde.
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