Três grandes companhias – Amazon, JPMorgan Chase e Berkshire Hathaway – decidiram criar uma empresa de saúde para cortar custos com planos de saúde de seus mais de 1 milhão de funcionários nos EUA.
Em geral, no modelo convencional, que envolve seguradoras, os hospitais são remunerados pela quantidade de atendimentos, o que, na visão de analistas, estimula o desperdício.
A discussão começa a ganhar corpo também no Brasil, um dos países com maior índice de aumentos de custos de saúde. Estudo encaminhado aos presidenciáveis pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que o Brasil só perde para o Equador.
Ao contrário do que ocorre nos planos de saúde individuais ou familiares, os reajustes para planos coletivos empresariais não são regulados pela Agência nacional de Saúde (ANS). Seguem a variação do chamado custo médico hospitalar (VCMH). O estudo da CNI indica que nos últimos anos o VCMH tem ultrapassado em muito a inflação medida pelo IPCA. Entre 2008 e 2016 o VCMH subiu 238%. No mesmo período, o IPCA aumentou 75%. No ano passado, o IPCA fechou em 2,95%, e a variação do custo médico hospitalar, em 19,20%.
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