
Imagine viver uma fase intensa de transformações físicas e emocionais e, ainda assim, precisar esconder seus sintomas por medo de ser julgada, excluída ou até demitida. Essa é a realidade de muitas mulheres que enfrentam a menopausa no ambiente de trabalho.
De acordo com um levantamento do Talenses Group, 74% das mulheres já ocultaram os desafios dessa fase por medo de discriminação. O dado escancara o tamanho do tabu que ainda ronda a saúde da mulher nas empresas e levanta uma pergunta urgente: até quando vamos fingir que esse assunto não existe?
O silêncio que adoece
A menopausa no ambiente de trabalho marca uma transição que vai além do corpo. Fogachos, insônia, alterações de humor, dificuldades de concentração e cansaço extremo são alguns dos sintomas que, somados ao estigma, colocam em risco não apenas o desempenho profissional, mas o bem-estar e a autoestima de milhares de colaboradoras.
Mesmo assim, apenas 11% das empresas discutem o tema internamente. E só 5% oferecem algum tipo de suporte, como rodas de conversa ou atendimento psicológico. Estamos falando de um universo negligenciado em pleno 2025, onde se discute diversidade, inclusão e liderança feminina com frequência, mas não se olha para as dores reais que afetam essas mulheres.
Menopausa no ambiente de trabalho: impacto na produtividade e no bem-estar
Ignorar os sintomas da menopausa no ambiente de trabalho é, além de insensível, um erro estratégico. A pesquisa mostra que 93% dos entrevistados acreditam que falar sobre o tema ajudaria na retenção de talentos femininos, e 68% consideram que essa deveria ser uma pauta prioritária no RH.
Afinal, como manter mulheres experientes e qualificadas nas empresas se elas não se sentem acolhidas? Incluir a menopausa na agenda de saúde corporativa é uma ação direta de retenção, engajamento e equidade de gênero.
Como promover um ambiente mais saudável e inclusivo
Para que o apoio à menopausa no trabalho se torne realidade, algumas iniciativas podem (e devem) ser colocadas em prática:
- Criação de políticas de acolhimento e escuta ativa;
- Programas de conscientização e treinamento de lideranças;
- Inclusão de benefícios que ajudem a mulher a lidar com os sintomas, como acompanhamento médico e psicológico;
- Flexibilidade no trabalho em momentos críticos, respeitando as fases do ciclo de vida feminina.
Mais do que uma pauta de diversidade, essa é uma pauta de cuidado e respeito. Quando a empresa reconhece que a mulher vive diferentes fases — e que todas elas merecem atenção — ela mostra, na prática, o valor que dá à sua equipe.
O papel do RH na inclusão feminina
Se 60% dos entrevistados afirmam que suas lideranças não estão preparadas para lidar com a menopausa no ambiente corporativo, é papel do RH agir. E aqui surge outra reflexão importante: quem está cuidando de quem cuida?
O RH precisa ser o primeiro a olhar com seriedade para a saúde da mulher e propor soluções reais. Não basta incluir o tema nas campanhas de Outubro Rosa. É preciso ouvir, agir e garantir que todas as fases da vida feminina sejam respeitadas dentro do ambiente profissional.
Uma solução que conecta saúde, bem-estar e inclusão
A boa notícia é que já existem soluções que facilitam esse cuidado. O Vidalink+ Cuidado da Mulher é um exemplo de benefício corporativo que reconhece e acolhe as diferentes necessidades femininas.
Com 100% de auxílio para a compra de anticoncepcionais, vitaminas, reposição hormonal e outros medicamentos essenciais, a solução contribui diretamente para o bem-estar da colaboradora em todas as fases da vida, inclusive durante a menopausa.
Mais do que um benefício, o Vidalink+ Cuidado da Mulher é um passo em direção a um ambiente mais saudável, humano e inclusivo. E sua empresa, está pronta para dar esse passo?
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