
O RH Summit 2025 já começou e, pelo segundo ano consecutivo, a Vidalink está presente com uma cobertura especial para RHs e lideranças, diretamente da Expo Center Norte, em São Paulo.
Nos dias 03 e 04 de junho, mais de 5 mil participantes se reúnem para dois dias intensos de troca, networking e muito conteúdo – são mais de 150 palestrantes confirmados e uma programação repleta de nomes relevantes da gestão de pessoas.
Entre os destaques deste ano, nomes como Ana Carolina Azevedo, Ana Tomazelli, Bia Nóbrega, Carol Manciola, Facundo Guerra, Gabriele Carlos, Izabela Camargo, Léo Kaufmann, João Branco, Milton Beck, Renata Rivetti, entre outras lideranças.
Além disso, clientes Vidalink também sobem ao palco do RH Summit! Fábio Barbagli, Vice-Presidente de Recursos Humanos da Pepsico Brasil, participa da plenária “Back to the Basics”, às 15h50, no dia 04. Já Fabiana Giliolli, Diretora de RH da Mondelez, marca presença no painel “Pessoas e Performance”, às 17h do mesmo dia.
Segundo Luis Gonzalez, CEO da Vidalink, o RH Summit é “um dos eventos mais importantes para quem lidera transformações na gestão de pessoas. Além da nossa cobertura especial, estaremos presentes com o estande da Vidalink, prontos para compartilhar as novidades que preparamos e reforçar nosso compromisso de apoiar empresas na promoção de bem-estar.”
Ao longo dos dois dias de evento, vamos compartilhar por aqui os principais aprendizados, reflexões e tendências para ajudar você, profissional de RH, a transformar ainda mais a gestão de pessoas na sua empresa. Acompanhe!
DIA 1 (03/06)
CHRO na cadeira de CEO

Gabriele Carlos abre a programação do RH Summit 2025
Foi com a trajetória inspiradora de Gabriele Carlos, atual CEO da Zeiss Vision Brasil, que o RH Summit 2025 deu largada à sua programação. Psicóloga de formação, com mais de 20 anos de experiência em Recursos Humanos, Gabriele compartilhou os desafios – e aprendizados – de ter deixado a cadeira de CHRO para assumir o comando da empresa.
O convite veio do então CEO da Zeiss, após anos de trabalho estratégico à frente da área de RH. “Gabriele, está na hora de você colocar em prática tudo aquilo que ensinou às lideranças ao longo dos seus 20 anos”, disse ele, antes de passar o bastão. A fala marcou o início de uma nova etapa: pela primeira vez, uma mulher assumia o cargo de CEO da companhia no Brasil.
Na palestra, ela refletiu sobre a essência do papel de quem lidera: cuidar de pessoas, cultura e resultados. A partir disso, compartilhou como precisou expandir seu olhar para além da gestão de pessoas – incluindo inovação e fluência financeira – para se tornar uma CEO preparada para os novos desafios.
Para ela, ocupar a cadeira de CEO não foi uma meta traçada num plano de carreira, mas a consequência de uma trajetória guiada por propósito. “Se você ainda não sabe qual é o seu, talvez essa seja a hora de começar a procurar.”
AI Agents no RH: a nova era começou

Alessio Silva trouxe provocações sobre o uso estratégico da Inteligência Artificial no RH
Alessio Silva, CEO da Pipefy, abriu sua palestra com uma provocação certeira: “A tecnologia não é o gargalo. O desafio é humano.”
Segundo ele, a maioria das ferramentas de IA que vamos usar nos próximos anos já está disponível – e muitas delas já são capazes de realizar tarefas com o mesmo nível de precisão de um ser humano, como ler documentos, analisar informações e tomar decisões. O curioso é que, enquanto isso, boa parte das empresas ainda está parada no tempo.
“Hoje, tem criança usando ChatGPT pra fazer lição de casa – mas dentro das empresas, a IA ainda nem chegou em muitos processos”, disse Alessio. Esse descompasso entre o uso pessoal e o uso corporativo da IA foi um dos grandes destaques da sua fala.
Então por que a IA ainda não decolou no mundo do trabalho?
Alessio aponta dois grandes entraves:
👉 Falta de clareza sobre onde aplicar IA: muita gente sabe que precisa adotar IA no RH, mas não tem ideia de por onde começar. Qual processo ela pode melhorar? Qual métrica vai impactar? Vai ajudar a reter talentos? Reduzir o trabalho manual? Sem clareza, a IA vira um conceito vago — e não uma ferramenta estratégica.
👉 Desconhecimento sobre como aplicar: outros já sabem qual processo querem automatizar, mas esbarram na dúvida sobre qual tecnologia usar e como integrá-la de forma eficiente ao dia a dia.
O resultado é um gap enorme dentro das empresas: algumas áreas já estão surfando essa nova onda, enquanto outras ainda estão se afogando no Excel.
E o medo da IA substituir pessoas?
Alessio fez questão de desfazer esse mito: o avanço da IA não significa cortes em massa — pelo contrário. Ele explicou que, nas empresas que estão adotando IA de forma estratégica, o que se vê são promoções e redirecionamentos de função, com as equipes ganhando mais responsabilidade e atuando de forma mais estratégica.
O recado final? É hora de se reeducar! Quem der o primeiro passo – individualmente e dentro das empresas – vai sair na frente.
IA na jornada do colaborador: facilitadora ou vilã?

Bruna Seibert (Google), Vanessa Togniolli (Numen), Naamisis Campos (RD Station) e Felipe Almeida (Grandes Projetos) no palco do RH Summit 2025
Enquanto muita gente ainda tem medo da IA no trabalho, outras empresas já estão usando ela para contratar melhor, reter mais e até dar feedback.
Naamisis Campos, da RD Station, abriu a conversa destacando o avanço da IA em múltiplas etapas do ciclo de pessoas. Ela ressaltou que a personalização da jornada tem ganhado força, assim como o uso da IA para automatizar tarefas repetitivas e liberar o tempo dos profissionais para atividades mais estratégicas.
Bruna Seibert, do Google, trouxe exemplos práticos de como a tecnologia já faz parte do dia a dia dos colaboradores. Segundo ela, ferramentas como o Gemini — que resume documentos e artigos automaticamente — já transformam a rotina dentro do próprio Google. Bruna também alertou sobre a importância do senso crítico: “A gente tem que aprender a criar prompts melhores, a desafiar as respostas da IA, a pensar além. O ponto é: quais problemas a gente ainda não enxergou?”
Felipe Almeida, da Grandes Projetos, foi direto: “IA não é tendência. É realidade.” Para ele, o maior erro é pensar que a IA vai substituir pessoas. “Ela não gera relacionamento, não conduz conversas difíceis. O papel da IA é ser um farol para guiar decisões — mas quem age somos nós.” Ele ainda reforçou que, até 2030, empresas que não estiverem inseridas nesse novo contexto terão sérias dificuldades para se manterem competitivas.
Vanessa Togniolli, da Numen, trouxe a perspectiva do recrutamento e seleção. Ela explicou como a IA está sendo usada para fazer o match entre candidatos e vagas, mas sempre preservando o toque humano nas fases seguintes do processo. “O currículo nem sempre mostra todo o potencial da pessoa. É o contato humano que traz esse olhar completo.”
Outros ganhos no uso da IA
O painel também abordou um dos ganhos mais relevantes da IA no RH: a redução de vieses. Para Vanessa, quando a triagem inicial é feita por IA com foco em competências, sem considerar características pessoais como raça ou idade, há uma abertura real de oportunidades. Além disso, ela compartilhou que a Numen oferece feedbacks automatizados para candidatos que não passaram nas etapas — incluindo sugestões de conteúdos para desenvolvimento e novas tentativas.
Ao final do painel, Naamisis fez um alerta: “A qualidade do algoritmo importa. É o que vai garantir que o processo esteja, de fato, sendo justo.” Felipe completou que o segredo está em não trabalhar com a IA como uma caixa preta: é preciso ajustar, dar feedback, treinar os modelos constantemente.
O RH cuida de todos. Quem cuida do RH?

Camila Securato (Exame Educação), Silvana Pires (Institute for Climate and Society), Vanessa Togniolli (Numen) e Cláudia Securato (Advogada)
Com mediação de Camila Securato, a conversa começou com dados que escancaram uma realidade preocupante: 82% dos profissionais de RH relatam sobrecarga e 65% enfrentaram problemas de saúde mental no último ano. Não à toa, o Brasil é o segundo país com maior incidência de burnout no mundo.
Vanessa Togniolli, da Numen, trouxe sua experiência liderando áreas de RH em empresas em forte expansão. Apesar de não ser formada em Psicologia ou Recursos Humanos, ela sempre esteve na linha de frente — e revelou como o excesso de empatia pode ser um desafio. “Tenho essa coisa do rapport, de querer colocar os problemas de todo mundo no bolso. Mas isso desgasta. É difícil não carregar os problemas das pessoas pra dentro.”
Silvana Pires, do Institute for Climate and Society, reforçou que negligenciar o cuidado com quem trabalha no RH é um risco para a cultura organizacional. “A gente começa a competir pra ver quem está mais exausto. O colaborador ou o RH?”, provocou. Para ela, um RH adoecido gera um ambiente ainda mais vulnerável.
Na perspectiva jurídica, Claudia Securato falou sobre como a atualização da NR-1 obrigou muitas empresas a saírem da postura reativa e adotarem um olhar preventivo. “Antes, eu só era chamada pra apagar incêndio. Agora, com a legislação, as empresas passaram a investigar mais a fundo. Qual área está mais adoecida? Será um problema de liderança? Como estão os dados de assédio no compliance?”
A importância de estabelecer limites
Durante a conversa, todas reforçaram a importância de estabelecer limites — inclusive dentro do próprio RH. Dizer não ainda é um tabu, mas é essencial para não assumir o papel de herói o tempo todo. “Se a gente não cuida da própria rotina, não se reconhece como gente, vira assistencialismo puro. E quando chega o fim do dia, você deita no travesseiro pensando nos problemas dos outros, não nos seus”, disse Silvana. Claudia completou: “Muitos líderes abusivos só agem assim porque ninguém nunca disse não. A gente precisa colocar limites.”
Vanessa destacou que o próprio RH precisa parar de se negligenciar. “A gente tem que fazer terapia, ter um hobby, se permitir descansar. Só consegue cuidar de alguém quem também está bem.” E Silvana concluiu com um recado simples e prático: “Reserve 15 minutos entre uma reunião e outra. Faz um café. Come um chocolate. Isso também é cuidar de si.”
Diversidade ainda é pauta?

Clara Vasconcelos (Schneider Eletric), Cibele Diniz (Webmotors), Niodara Faria (Novas Narrativas) e André Vicente (Adecco Brasil)
Diante dos últimos acontecimentos políticos e econômicos, estamos vivendo um retrocesso ou apenas uma reconfiguração no debate sobre diversidade nas empresas?
Para Clara Vasconcelos, da Schneider Electric, não há pausa quando o tema já está enraizado na cultura. A empresa carrega a equidade como valor desde muito antes da pauta virar tendência – e é agora, justamente neste momento de freio, que as companhias conseguem avaliar o que virou cultura de fato e o que ainda depende exclusivamente do RH para acontecer.
Já Cibele Diniz trouxe uma visão dupla: sim, há recuos — com grandes empresas encerrando áreas de diversidade —, mas também há um amadurecimento. A diversidade marketeira está perdendo espaço. E isso, no fim das contas, ajuda a separar quem tratava o tema como moda e quem o carrega como valor essencial.
André Vicente também trouxe otimismo. Para ele, os avanços dos últimos 5 anos tornaram o tema mais presente, mais importante, mais estratégico — e isso é irreversível.
Mas como saber se uma empresa é, de fato, inclusiva?
A resposta passa por perguntas sinceras: quem está no poder de decisão? Quem é promovido? Estamos olhando apenas para a entrada de pessoas diversas ou também para sua permanência, crescimento e segurança psicológica dentro da organização?
Clara compartilhou boas práticas da Schneider, como a revisão de políticas de remuneração: “Se uma mulher pede um salário abaixo da média do cargo, a gente oferece o salário compatível com o time – e não com a pretensão dela. Isso é política, não improviso”.
E quando o orçamento aperta?
Para Niodara, é justamente aí que a maturidade da pauta se revela: não é preciso ter budget para construir cultura. Grupos de afinidade, protagonismo de lideranças diversas, escuta ativa, revisão de processos internos — tudo isso pode (e deve) ser feito com os recursos que já existem. “A questão não é dinheiro. É valor”, reforçou André.
Diversidade, afinal, continua sendo pauta. Mas não como bandeira de marketing. E sim como termômetro de cultura.
Produtividade Consciente

Renata Rivetti fala sobre Produtividade Consciente no RH Summit 2025
Encerrando o primeiro dia do RH Summit 2025, Renata Rivetti trouxe uma provocação que mexeu com todo mundo: a palavra “trabalho” vem de tripalium, um instrumento de tortura. Ou seja, desde sempre, associamos trabalho ao sofrimento.
Mas será que precisa ser assim?
Renata defende que chegou a hora de repensar esse modelo – e apresentou os três grandes desafios que marcam a relação atual com o trabalho: sobrecarga, desmotivação e ambientes tóxicos.
Falamos muito sobre produtividade, mas o que temos é pseudoprodutividade. Reuniões demais, foco de menos, metas que não cabem no dia – e no fim, aquela sensação constante de dívida. Segundo ela, embora trabalhemos 8 horas, produzimos efetivamente menos de 3.
A desmotivação também é visível: apenas 21% dos profissionais estão engajados. O restante está sobrevivendo – ou procurando outra vaga. E os dados sobre saúde mental confirmam o alerta: 40% das pessoas dizem que o trabalho afeta diretamente sua saúde mental, e apenas 10% têm coragem de falar sobre burnout.
Renata também fez um passeio pelas gerações no mercado — dos baby boomers até a geração Z — e mostrou como cada uma viveu (ou questionou) a ideia de trabalho como sacrifício. Para ela, a geração Z tem sido a mais vocal ao declarar: não dá mais pra continuar nesse ritmo.
A saída? Redesenhar o tempo, o trabalho e as relações. Buscar mais significado, segurança psicológica e equilíbrio. E, principalmente, trocar o modelo antigo por um que seja sustentável — para as pessoas e para os negócios.
DIA 2 (04/06)
Conectando Gerações

Felipe Almeida (Grandes Projetos), Erick Sales (Criaz), Alê Petraglia (Luminy RH) e Diego Cavalheiro, estudante do ensino médio
Abrindo o segundo dia do RH Summit 2025, o painel reuniu quatro vozes de gerações diferentes para uma conversa franca sobre convivência, desafios e expectativas no mundo do trabalho.
Alê Petraglia, representando a geração X, trouxe o olhar de quem vê o RH de dentro e sente, cada vez mais, o desconforto geracional no ambiente corporativo. “Quando os mais novos entram com novas ideias e outra velocidade, o mais velho se pergunta: e agora, vou ter que me atualizar?”. A insegurança existe — mas pode (e precisa) dar lugar ao acolhimento.
Érick Sales, da Geração Z, foi direto: “A saúde mental vem antes da carreira. Vimos nossos líderes colocando o trabalho acima de tudo — e o resultado disso foi ansiedade, burnout e infelicidade”. Para ele, a nova geração não quer mais repetir esse modelo. E essa escolha, embora gere ruído, tem a ver com sobrevivência.
Já Diego Cavalheiro, estudante do ensino médio e representante da geração Alfa, resumiu o que espera do mundo do trabalho: respeito, benefícios básicos e líderes que sejam parceiros — não chefes. “Quero um líder que seja meu braço direito. E que eu possa ser o braço esquerdo dele”.
A mediação ficou por conta de Felipe Almeida, que trouxe questões relevantes como a alta rotatividade da Gen Z, os ruídos de comunicação entre gerações e os aprendizados que poderiam ser compartilhados com mais empatia — de ambos os lados.
Entre provocações e trocas, uma fala de Erick ficou no ar: “Você quer resolver o problema de outra geração conversando só com a sua? Se não houver diálogo direto com quem está na base, nada muda.”
No fim, o painel deixou claro: nenhuma geração é melhor que a outra. O segredo está em reconhecer as diferenças, valorizar os saberes de cada uma — e criar pontes reais entre elas. Porque o futuro do trabalho é coletivo. E intergeracional.
Além da Inteligência Artificial

Luciano Santos sobe ao palco no segundo dia de RH Summit 2025
Será que a gente realmente sabe pra onde está indo?
Com bom humor, Luciano Santos criticou o discurso apocalíptico que costuma dominar as conversas sobre futuro do trabalho — “vamos perder nossos empregos”, “as máquinas vão dominar tudo” — e contrapôs com uma visão mais humana: o futuro não é um ponto fixo, é uma construção em curso.
“Não existe o futuro do trabalho. Existe o que estamos fazendo agora.”
Mais do que prever, precisamos agir. E, principalmente, nos conhecer. “O profissional do futuro é aquele que conhece a si mesmo agora.”
Ao final, compartilhou os 5 conselhos que deixaria para a filha — e que servem para todos nós:
Saiba quem você quer ser: sem direção, a pluralidade de opções pode confundir.
Desaprenda rápido: abandonar o que não serve mais é essencial.
Seja plural: o mundo valoriza quem sabe navegar em diferentes territórios.
Explore seu potencial humano: no futuro, os empregos vão depender menos do cérebro e mais do coração.
Abra as sacolinhas: um pequeno gesto da atendente no supermercado virou metáfora para o cuidado. A inovação também está nas atitudes simples do dia a dia.
Leve o coração para o trabalho

João Branco fala sobre a importância do trabalho com propósito no RH Summit 2025
Com uma fala leve, provocadora e cheia de histórias pessoais, João Branco nos lembrou que o trabalho não é apenas sobre tarefas, metas e boletos pagos. É sobre vida. E sobre como podemos, todos os dias, dar significado àquilo que fazemos – mesmo sem mudar de emprego.
Dá para fazer diferente aqui, agora, com o chefe que você tem, no mercado que você atua. Como? Com três princípios que fazem toda a diferença:
1. Intenções importam
As pessoas percebem quando você está presente de verdade. Assim como sentimos quando um motorista de Uber se importa se estamos com frio, pressa ou desconforto. Isso vale também para o trabalho. Quando fazemos algo com real intenção, com vontade de ajudar, de contribuir, de melhorar o dia de alguém, isso transparece. Não importa a função ou o cargo: se você se importa, o outro sente. E isso muda tudo.
2. As pessoas precisam do que você faz
Nada acontece sozinho. Alguém abasteceu o carro que te trouxe até aqui. Alguém serviu o café, imprimiu o crachá, organizou o espaço. Alguém limpou o banheiro que você usou. Alguém respondeu o e-mail que você disparou. Cada profissão, por menor ou invisível que pareça, é essencial para o funcionamento de tudo. Valorizar o que se faz é reconhecer que você está inserido numa grande rede de colaboração.
3. Trabalhe com excelência
“Não existe forma mais prática de amar o próximo do que fazer o seu trabalho bem feito.” Quando nos dedicamos de verdade, quando buscamos fazer com qualidade, com atenção, com presença, a gente entrega algo maior do que uma tarefa cumprida: a gente entrega cuidado. E isso impacta diretamente na vida das pessoas ao nosso redor — colegas, clientes, parceiros.
João encerrou com um convite à ação: leve o coração para o trabalho. Dê sentido ao que você faz. E lembre-se: “Você não precisa mudar de trabalho para mudar de trabalho.”
Uma palestra que não falou de números, mas que mexeu com o que há de mais importante na vida corporativa: o sentido de estar ali.
Back to the Basics

Erika Borges, Anderson Valadares, Léo Kaufmann, Fábio Barbagli, Daniela Carvalho e Samantha Politano
Será que estamos fazendo o básico bem feito? O convite do painel “Back to the Basics” foi claro: a tecnologia é bem-vinda, mas precisa ter sentido.
Erika Borges, da Amazon, lembrou que a pergunta mais estratégica não é qual ferramenta usar, mas quais perguntas queremos responder com ela. Já Samantha Politano, da BMW, reforçou que, antes de adotar uma solução, é preciso se perguntar: isso vai me ajudar a decidir melhor, com mais agilidade e qualidade?
Anderson Valadares foi direto: sem dominar os fundamentos, não há tecnologia que salve. É preciso entender o processo antes de buscar soluções mágicas. Fábio Barbagli reforçou a ideia: escutar as pessoas na linha de frente, com empatia e velocidade, é mais estratégico do que qualquer ferramenta de ponta.
Samantha trouxe um lembrete importante: as ferramentas não substituem o olhar humano. O papel do RH continua sendo o de criar ambientes seguros e humanos. Daniela Carvalho completou com uma fala prática: sair da cadeira, ir até as pessoas, ouvir de verdade. Porque não dá pra resolver problemas que a gente não conhece.
O painel terminou com um chamado poderoso: mais do que seguir tendências, é hora de voltar ao essencial — escutar, entender, cuidar e fazer bem feito.
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