
Os sintomas de burnout podem se confundir facilmente com o estresse comum do dia a dia, afinal, quem nunca se sentiu sobrecarregado com prazos, metas ou responsabilidades? A diferença é que, enquanto o estresse costuma ser passageiro, o burnout é um estado de exaustão profunda, que se prolonga e afeta o corpo, a mente e as emoções.
Entender onde termina o estresse comum e onde começam os sinais de esgotamento é essencial para buscar ajuda a tempo. Continue lendo o artigo!
Sintomas de Burnout: como diferenciar do estresse comum
A principal distinção entre o estresse e a Síndrome de Burnout (também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional) está na origem, na duração e na abrangência do problema:
- Estresse Comum: É uma resposta fisiológica do organismo a situações que exigem adaptação. É geralmente pontual ou momentâneo. Ao resolver o problema ou após um período de descanso, os sintomas de estresse tendem a diminuir. As causas podem ser diversas (conflitos familiares, financeiros, de saúde, etc.), não se limitando apenas ao trabalho.
Exemplo: Uma semana intensa de trabalho com prazo apertado que, após o fim do projeto, permite a recuperação das energias.
- Síndrome de Burnout: É uma síndrome crônica definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno ocupacional, ou seja, resultante do estresse crônico no trabalho que não foi gerenciado com sucesso. O esgotamento é persistente e se manifesta em três dimensões principais:
Exaustão Extrema: Cansaço físico e mental que não passa com o descanso (sono, fim de semana, férias).
Cinismo/Negativismo: Sentimento de distanciamento mental do trabalho, sentimentos de cinismo ou negatividade em relação às tarefas.
Eficácia Profissional Reduzida: Queda na produtividade e sensação de baixa realização.
A síndrome está diretamente ligada ao contexto profissional e seus efeitos se arrastam para todas as áreas da vida.
Os Sintomas de Burnout: um alerta do corpo e da mente
Embora alguns sintomas iniciais se assemelham aos do estresse (como dores de cabeça ou dificuldade para dormir), os sintomas de burnout são mais profundos e progressivos.

Lembre-se: Se o seu estresse está diretamente ligado ao trabalho e os sintomas de exaustão, cinismo e perda de eficácia persistem por meses, você pode estar desenvolvendo a Síndrome de Burnout.
Prevenção e busca por ajuda profissional
A melhor forma de prevenir o burnout é agir precocemente e adotar um estilo de vida que promova o bem-estar:
- Estabeleça limites: Aprenda a dizer “não” a responsabilidades que ultrapassam sua capacidade e defina horários claros para terminar o trabalho. O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é fundamental.
- Priorize o autocuidado: Inclua rotineiramente atividades de lazer, exercícios físicos e uma alimentação balanceada.
- Comunicação aberta: Converse com seus superiores ou colegas sobre a carga de trabalho excessiva ou a necessidade de apoio.
Ao notar a persistência dos sintomas de burnout, a busca por ajuda profissional é essencial. O diagnóstico da Síndrome de Burnout deve ser feito por um psicólogo ou psiquiatra, que indicará o tratamento adequado, geralmente combinando psicoterapia e, em alguns casos, medicação.





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