Quando o assunto são os benefícios corporativos disponibilizados pelas empresas, não dá mais pra negar que as ofertas têm ido muito além dos tradicionais vale-transporte, vale-refeição e plano de saúde. Justamente por isso, saber escolhê-los é uma tarefa cada vez mais importante.
Pensando nisso, listamos, a seguir, algumas dicas para facilitar a sua tomada de decisão. Confira!
A importância de escolher benefícios corporativos realmente bons
Como já falamos em outras oportunidades por aqui, o salário não é mais o único motivo pelo qual um funcionário permanece em uma empresa. Este fator tem um peso relevante, é claro, mas um bom clima organizacional e a valorização do trabalho realizado são outros pontos determinantes. Oferecer um benefício corporativo que vai além dos exigidos por lei, portanto, pode suprir todas essas questões, além de trazer uma série de outras vantagens, como as listadas abaixo:
- Retenção de talentos;
- Redução do presenteísmo;
- Diminuição das taxas de turnover;
- Redução do índice de faltas e atrasos;
- Aumento da produtividade, uma vez que funcionários mais felizes passam a produzir mais e a “vestir a camisa” da empresa;
- Maior participação e colaboração entre as equipes com a melhora do clima organizacional;
- Maior qualidade dos serviços prestados, refletindo diretamente nos clientes atendidos.
O que considerar na hora de escolher benefícios corporativos?
Diante de tantas possibilidades no mercado, o ideal é que a escolha não seja feita apenas com base no que a organização considera melhor, mas, sim, no público que será atendido.
“A política de benefícios corporativos deve ser pensada para fazer sentido pros colaboradores. Cada empresa possui uma cultura organizacional muito particular e perfis de funcionários com anseios e objetivos profissionais e de vida diferentes. Uma corporação com colaboradores com perfil mais fabril, por exemplo, demanda uma política de benefícios diferente de outra empresa da área de tecnologia. O mesmo vale para organizações com trabalhadores mais jovens ou mais maduros. De acordo com o público, as expectativas se diferem”, explica Aparecida Teixeira da Silva, administradora e sócia-fundadora da Estação 4 Consultoria em RH.
Outro fator a ser respeitado é a opinião dos profissionais. Ela é fundamental no processo de decisão sobre o benefício corporativo que realmente fará diferença.
“Um bom caminho é fazer um senso social dentro da empresa para entender o que as pessoas valorizam como benefício e o que realmente seria útil para elas. É claro que a empresa não conseguirá atender todas as demandas, mas é um ponto de partida para que o RH possa escolher. ”
Erros mais comuns cometidos pelas empresas
Por mais que existam diversas formas de escolher um benefício corporativo que realmente agregue valor à empresa e ao funcionário, muitos RHs ainda cometem erros que comprometem a estratégia como um todo. São eles:
- Acreditar que conhece a necessidade dos colaboradores só pelo “achismo”;
- Não buscar quais são as melhores práticas do mercado;
- Não entender o que os concorrentes estão praticando.
Quando casos assim acontecem, é preciso analisar os pontos que deram errado e reverter a situação o quanto antes.
“O RH deve ouvir seus colaboradores para identificar o que não agradou e traçar um plano de ação para um novo momento de contratação de benefícios. É importante ressaltar que não é possível agradar 100%, mas o esforço deve ser em conseguir atender o maior percentual possível de funcionários. Afinal, a gestão de benefícios não deve ser feita para poucos, mas, sim, para a maioria”, conclui.
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