Se antes da pandemia acompanhar os hábitos de saúde do colaborador já era uma tarefa importante para as empresas, agora então, nem se fale. Além de dar todas as orientações necessárias para evitar um possível contágio pelo novo coronavírus, os RHs precisam se atentar ao fato de que muitos cuidados relacionados à alimentação, atividade física, ergonomia e jornada de trabalho podem estar sendo deixados de lado pelos profissionais neste período, comprometendo a sua saúde.
Diante disso, o que seria possível fazer para dar o devido suporte e, dessa forma, garantir o bem-estar dos colaboradores mesmo a distância? É o que vamos discutir agora, confira!
Por que redobrar os cuidados com os hábitos de saúde do colaborador é tão importante durante a pandemia?
Segundo dados da pesquisa VIGITEL, (Vigilância de Fatores de Riscos e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizada pelo Ministério da Saúde, uma a cada cinco pessoas está obesa. O levantamento também apontou que mais da metade dos brasileiros está acima do peso, um quarto tem pressão alta e 7,4% apresentam quadro de diabetes. Trazendo esses números para a realidade que estamos vivendo, nota-se que essas pessoas estão no chamado “grupo de risco”, o que aumenta as chances de complicações caso contraiam a COVID-19.
Para complementar a relação estado de saúde x pandemia, não podemos deixar de citar a pesquisa da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) que constatou que os casos de depressão aumentaram durante a quarentena, assim como quadros de ansiedade e estresse.
Somando todos esses fatos ao modelo de trabalho home office implementado por muitas empresas, ou mesmo ao trabalho híbrido que mescla a atuação presencial e a distância, fica fácil entender por que é importante intensificar o cuidado com os hábitos de saúde do colaborador durante a pandemia.
Quais impactos a pandemia causou nos hábitos de saúde do colaborador?
Como já dissemos, o papel do RH, que já vinha mudando ao longo dos anos, ganhou ainda mais importância com a chegada do novo coronavírus. Afinal, a incerteza gerada pela pandemia e a mudança repentina na rotina têm afetado a saúde física e mental de muitos colaboradores.
Se antes havia um horário certo para sair de casa e chegar à empresa, hoje, trabalho e lar dividem o mesmo espaço. Muitos profissionais, inclusive, não dispõem de espaço e/ou equipamentos adequados para executarem suas atividades, o que acaba facilitando o desenvolvimento de doenças ocupacionais como LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Vale lembrar que, mesmo não estando no ambiente de trabalho propriamente dito, se o profissional desenvolver essas patologias durante o home office, elas são consideradas doença do trabalho.
Além disso, não se pode negligenciar o lado emocional e psicológico. Quantos funcionários não estão trabalhando de casa e, ao mesmo tempo, tendo que lidar com filhos fora da escola? Dividir a casa com outras pessoas, lidar com pais idosos e, ainda assim, manter a produtividade, tem sido um grande desafio para muitas pessoas.
Todas essas situações juntas podem gerar estresse excessivo e, em casos mais graves, desencadear a famosa Síndrome de Burnout. Mas os reflexos dos maus hábitos de saúde do colaborador podem ir além disso. Não cuidar da alimentação, por exemplo, pode levar a problemas cardíacos, vasculares, além da obesidade.
Qual deve ser a atuação do RH no cuidado com os hábitos de saúde do colaborador?
Questões de saúde, obviamente, comprometem a atuação do colaborador junto a empresa. Portanto, segundo Vivian Sarmento, administradora especialista em Gestão de Pessoas e diretora Adm/RH da Compliance Officer, “é preciso cuidar da prevenção mesmo a distância, mantendo uma forte comunicação sobre a prática de hábitos saudáveis para que a rotina do colaborador não seja invadida pelo descontrole.”
Nessa procura, diversas ações podem ser colocadas em prática pelas organizações, tais como:
- Disponibilizar equipamentos e mobiliários que contribuam com a execução das tarefas e com a ergonomia;
- Oferecer atendimento médico, nutricional e psicológico, de maneira presencial ou remota;
- Orientar, com a ajuda de especialistas, a importância do cuidado com a saúde mental, principalmente agora durante a pandemia, com o objetivo de evitar ou melhorar quadros de ansiedade e depressão;
- Criar campanhas e promover palestras que tratem de diferentes assuntos relacionados à saúde e bem-estar, tais como tabagismo, obesidade, alimentação saudável, entre outros;
- Incentivar a prática de atividades físicas, de momentos de lazer com a família e de falar sobre questões que geram angústia, medo ou receio;
- Oferecer treinamentos para aprimoramento profissional, ou mesmo sobre temas não relacionados ao ambiente de trabalho, mas interessantes aos colaboradores;
- Orientar sobre a importância de se alimentar corretamente, se hidratar e de ter boas noites de sono;
- Criar ações on-line voltadas para os filhos dos funcionários;
- Promover encontros virtuais entre os membros das equipes para incentivar a interação e manter a cultura organizacional viva, mesmo a distância.
Como consequência de dar mais atenção aos hábitos de saúde do colaborador, especialmente neste momento, a empresa pode se beneficiar com:
- Aumento da produtividade;
- Maior engajamento;
- Retenção de talentos;
- Número menor de afastamentos médicos e de desligamentos.
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