A pandemia do novo coronavírus tem dado destaque para discussões relacionadas à saúde mental e aberto espaço também para novas formas de cuidado, como é o caso do atendimento psicológico a distância, facilitado pelo avanço da telemedicina (recurso que permite a prestação de serviços médicos de forma remota) em todo o Brasil.
E não é para menos: de acordo com uma recente pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), houve um aumento de 80% no número de casos de ansiedade e estresse desde o início da quarentena. Afinal, todos nós temos nos deparado com questões difíceis de lidar, como o risco iminente de contrair a COVID-19 e transmiti-la para parentes e amigos, a adoção do home office que, em muitos casos, ainda é realizado sob condições inadequadas, além da dúvida sobre a chegada ou não de uma possível vacina.
“Esse tipo de evento (a pandemia) ocasiona perturbações psicológicas e sociais que afetam a capacidade de enfrentamento de toda a sociedade, em variados níveis de intensidade e propagação, além de exigir esforços emergenciais de diferentes áreas do conhecimento, incluindo a psicologia”, ressalta Andréia Correia e Silva, psicóloga e hipnoterapeuta clínica (CRP 06/100459).
Mas como o atendimento psicológico a distância tem facilitado o cuidado com a saúde mental?
O avanço da telemedicina, isto é, da possibilidade de passar por consultas médicas on-line, tem facilitado a busca pelo atendimento psicológico a distância. “Um aspecto interessante sobre a telemedicina na área da psicologia é que ela tem sido uma grande oportunidade de prestarmos atendimento primário por vídeo, seja no caso de consultas de rotina ou de emergências, reduzindo, assim, custos e esforços, mas mantendo o contato pessoal e a qualidade do atendimento”, explica a especialista, que tem realizado consultas de forma remota neste período.
“A experiência está sendo satisfatória tanto para o paciente quanto para mim, como profissional. Isso porque temos tido uma série de benefícios, como a ausência do tempo de deslocamento até o consultório, do estresse causado pelo trânsito e da aglomeração, no caso do transporte público, sem falar da flexibilidade de horários e da redução do custo financeiro”, afirma.
Mas além dessas vantagens, o atendimento psicológico remoto possui outro ponto positivo: a acessibilidade. Afinal, graças à tecnologia, basta ter uma conexão com a internet e um aparelho com câmera para a consulta ser realizada.
“Em alguns casos, contudo, o atendimento virtual não deve ser visto como um substituto, mas, sim, como um complemento do presencial. Além disso, para situações consideradas de moderadas a graves, que envolvem fobias, pânicos e adicções, por exemplo, o atendimento on-line não é recomendado até que os sintomas sejam estabilizados”, ressalta Andréia.
Atendimento psicológico a distância depois da pandemia
Como o atendimento psicológico a distância tem se mostrado eficaz e sido aprovado por pacientes e profissionais, ele não deve ficar restrito apenas ao momento de pandemia. A tendência é a de que o modelo seja cada vez mais adotado, inclusive por empresas que visam o bem-estar físico e mental de seus funcionários a longo prazo. “Cuidar da saúde mental do colaborador também é ser/ter uma empresa saudável e produtiva”, conclui a psicóloga.
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A Vida é o wellbot (robô virtual) de bem-estar da Vidalink criado para promover a mudança de hábitos e o fortalecimento emocional dos profissionais dentro e fora do ambiente de trabalho, por meio de trilhas de conteúdo criadas com exclusividade por especialistas em desenvolvimento comportamental (médicos, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e coaches).
Justamente por isso, ela consegue falar sobre saúde mental com o usuário driblando o estigma tradicional que envolve quadros de ansiedade e depressão e identificando antecipadamente comportamentos que indicam problemas relacionados à saúde emocional. Ela também dá suporte às pessoas com quadros diagnosticados, com informações sobre possíveis efeitos colaterais, terapias complementares e riscos de abandono do tratamento, além de lembretes de recompra da medicação, entre outras ações. Confira os detalhes no vídeo https://bit.ly/3bOhhqi.
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