
Nem toda dor de cabeça é estresse. Nem toda falta de engajamento é desmotivação. Quando o assunto é saúde corporativa, cada colaborador carrega histórias, sintomas e necessidades únicas — e o RH precisa estar pronto pra enxergar além do óbvio. É aí que entra a importância de uma cultura data driven!
Com dados, é possível entender melhor o time, tomar decisões mais estratégicas e oferecer ações que realmente fazem sentido. Neste blogpost, vamos entender como o uso de dados pode transformar a estratégia de saúde e bem-estar dentro das empresas, como a NR-1 reforça ainda mais essa necessidade e quais ferramentas podem apoiar o RH nessa jornada. Boa leitura!
O que significa ser “data driven”?
Ser “data driven” ou “orientado por dados” é uma abordagem de gestão que se baseia na coleta, análise e utilização de dados para tomar decisões informadas. Em vez de depender de intuições ou experiências passadas, as organizações que adotam essa cultura utilizam dados concretos para guiar suas ações.
No contexto corporativo, isso significa integrar diversas fontes de informações para obter insights que possam melhorar processos, produtos e, principalmente, o bem-estar dos colaboradores. Isso requer que líderes e colaboradores se tornem proficientes em análise de dados e estejam dispostos a confiar nos insights gerados por essas análises.
Isso também exige investimentos em ferramentas tecnológicas e na capacitação da equipe para que possam interpretar e utilizar esses dados de maneira eficaz. Assim, a empresa não apenas coleta dados, mas os transforma em ações que geram resultados tangíveis.
Por que ser uma empresa data driven?
Empresas orientadas por dados conseguem tomar decisões mais rápidas, precisas e personalizadas. Na área de Recursos Humanos, isso se traduz em uma gestão mais estratégica, que conhece de verdade o perfil dos colaboradores e direciona as ações com base em fatos, e não em impressões.
Pense no seguinte cenário: duas empresas têm o mesmo número de colaboradores e enfrentam altos índices de absenteísmo. A primeira decide investir em campanhas motivacionais. A segunda analisa os dados de licença médica, identifica que a maioria está relacionada a transtornos de ansiedade e monta um plano de apoio emocional. Qual delas você acha que terá resultados mais consistentes?
Os dados nos ajudam a ir direto ao ponto – com mais precisão, mais impacto e menos desperdício de tempo e investimento.
Como os dados apoiam a gestão de saúde corporativa
1. Identificam tendências e riscos
Acompanhando dados como CID dos atestados, tipos de medicamentos mais utilizados, ou a adesão a programas de bem-estar, o RH consegue enxergar padrões que indicam problemas estruturais: aumento de casos de burnout, uso recorrente de medicamentos para dor, falta de adesão a tratamentos crônicos, entre outros.
2. Direcionam investimentos com mais precisão
Em vez de investir em diversas soluções genéricas, os dados permitem um direcionamento mais assertivo do orçamento. Se os indicadores mostram alto nível de estresse, faz sentido priorizar iniciativas de saúde mental. Se o foco é a prevenção de doenças crônicas, pode-se focar em educação nutricional e apoio medicamentoso.
3. Permitem monitoramento e ajustes constantes
O que é medido pode ser melhorado. Ao acompanhar indicadores ao longo do tempo, o RH consegue entender o que está funcionando, o que precisa ser reforçado e onde estão os gargalos. É uma forma de transformar a saúde corporativa em um ciclo de melhoria contínua.
4. Coletam percepções diretamente dos colaboradores
Mais do que números, os dados também podem refletir sentimentos e percepções reais. Um exemplo é o Check-up de Bem-estar: uma ferramenta que permite entender como os colaboradores estão se sentindo em relação a diferentes aspectos da rotina, como sono, saúde mental, alimentação, prática de atividades físicas e muito mais.
Cada empresa pode visualizar as respostas das suas equipes através do nosso Portal Empresas. E, além disso, os dados também alimentam o maior estudo sobre bem-estar corporativo do Brasil, conduzido anualmente pela Vidalink. Em 2024, o estudo contou com a participação de mais de 10 mil profissionais de 220 empresas, gerando um retrato inédito sobre a saúde emocional, física e nutricional dos trabalhadores brasileiros.
NR-1 e o reforço da cultura data driven
A atualização da NR-1, que já está em vigor, trouxe um alerta importante para as empresas: agora é obrigatório considerar os riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Ou seja, estresse, ansiedade, sobrecarga e outros fatores emocionais precisam ser monitorados e geridos com seriedade.
Mas como fazer isso de forma estruturada? A resposta é clara: com dados!
É preciso contar com ferramentas que ajudem a identificar esses riscos, registrar as informações, acompanhar indicadores de bem-estar e oferecer suporte adequado aos colaboradores.
Ser data driven é, portanto, uma estratégia que não apenas potencializa os resultados do negócio, mas também garante conformidade com a legislação e mais segurança para a equipe.
A importância da capacitação do RH para a gestão data driven
Para que a gestão de saúde data driven seja eficaz, é fundamental que os profissionais de RH estejam devidamente capacitados. A análise de dados requer habilidades específicas, como a capacidade de interpretar estatísticas, entender modelos preditivos e utilizar ferramentas de análise. Investir na formação contínua da equipe de RH é essencial para que eles possam extrair o máximo valor dos dados coletados.
Além das habilidades técnicas, é importante que os profissionais de RH desenvolvam uma mentalidade analítica. Isso significa ser capaz de fazer as perguntas certas, identificar as métricas mais relevantes e utilizar os dados para tomar decisões estratégicas. A cultura data driven deve ser incorporada em todos os níveis da organização, e o RH desempenha um papel crucial na promoção dessa cultura.
A capacitação também envolve a familiarização com as regulamentações e melhores práticas em relação à privacidade e segurança dos dados. Como a gestão de saúde envolve dados sensíveis, é essencial garantir que todos os processos de coleta, armazenamento e análise de dados estejam em conformidade com as leis de proteção de dados. Isso não só protege os direitos dos colaboradores, mas também aumenta a confiança na gestão de saúde da empresa.
Vidalink: dados que geram bem-estar e resultado
Na Vidalink, acreditamos que não basta oferecer benefícios: é preciso entender como eles impactam a saúde da sua equipe. Por isso, nossas soluções contam com dashboards completos que entregam um verdadeiro raio-x da sua população.
O Dashboard Médico (ferramenta exclusiva para a equipe médica da empresa) reúne dados detalhados sobre o uso do plano de medicamentos: ranking de patologias, consumo por classe terapêutica, adesão aos tratamentos, entre outros indicadores.
Já o Dashboard de Engajamento mostra como os colaboradores interagem com as diferentes funcionalidades do nosso plano de bem-estar, incluindo prática de atividades físicas, planos alimentares, conteúdos sobre saúde mental e muito mais.
Essas ferramentas permitem uma visão aprofundada da saúde da equipe, facilitando a tomada de decisão, a personalização de ações e a otimização dos investimentos em bem-estar. É assim que transformamos dados em estratégia – e bem-estar em resultado.
Conclusão
Ser uma empresa data driven não é mais uma escolha, é uma necessidade.
Em um cenário em que a saúde corporativa ganha cada vez mais protagonismo, a legislação exige mais responsabilidade e os recursos precisam ser melhor aproveitados, contar com dados confiáveis pode ser o grande diferencial para transformar o cuidado com as pessoas.
E se você ainda não sabe por onde começar, a dica é simples: escolha um parceiro que te ajude a enxergar além dos sintomas. Fale com a Vidalink e leve para sua empresa uma solução de bem-estar que une cuidado, dados e impacto.
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