A pandemia causada pelo novo coronavírus tem levantado algumas questões sobre como as empresas devem trabalhar daqui para a frente. E se o home office foi a solução imediata encontrada para driblar as limitações impostas pela crise, saiba que o modelo de trabalho híbrido ganha cada vez mais força no médio e longo prazo. E não é à toa.
Para Ricardo Silva Garcia, professor e coordenador do curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Unijorge, “a adoção do modelo de trabalho híbrido (que mistura o virtual e o presencial) tende a ter mais espaço no mercado empresarial a partir de agora. O isolamento social e a ampliação das atividades laborais via home office, em seu processo acelerado por conta da pandemia, proporcionou para as organizações uma curva de experiência no que diz respeito ao trabalho remoto e à sua relação com a produtividade. ”
Mas, por outro lado, o modelo presencial também tem vantagens que precisam ser consideradas, como a possibilidade de colocar as equipes em contato, sustentando o espírito colaborativo e o famoso “olho no olho”, assim como de realizar reuniões e eventos corporativos.
Por isso, gigantes empresariais já veem nos resultados de algumas pesquisas realizadas que o trabalho híbrido é uma tendência que não pode ser ignorada. A Ambev, por exemplo, constatou que 90% de seu quadro global de funcionários deseja operar dessa forma. Afinal, o modelo parece unir o melhor dos dois mundos, sem perder produtividade, segurança, engajamento, entre outros índices positivos.
O professor Ricardo Silva Garcia destaca, ainda, outros benefícios relacionados a esse formato, como:
- Otimização das atividades;
- Diminuição dos atrasos dos colaboradores por causa do trânsito;
- Descentralização e aumento do trabalho em equipe;
- Redução de custos;
- Melhor gestão do tempo para realização de atividades com familiares e amigos.
Mas como se preparar para implementar o modelo de trabalho híbrido com segurança e eficiência?
Assim como qualquer novidade, o trabalho híbrido precisa ser implementado por meio de uma política que leve em consideração uma série de fatores importantes para que empresas e colaboradores saiam ganhando.
“Esta nova realidade exigirá das organizações o investimento em treinamento (capacitação) de seus funcionários, aquisição de softwares específicos, adequação da ergonomia dos espaços em home office e a revisão do modelo organizacional com valores mais orgânicos e flexíveis”, ressalta.
Além disso, o RH deve estar atento aos aspectos relacionados à gestão das pessoas e à organização do trabalho no modelo híbrido. “Será preciso ter cuidado com a capacitação constante dos colaboradores, o mapeamento dos indicadores de produtividade, a formação de lideranças voltadas às competências e habilidades necessárias para a gestão de equipes neste formato, além, é claro, do cuidado com a a qualidade de vida no trabalho, o atendimento à legislação trabalhista e a manutenção dos direitos dos funcionários. Penso que esta é a tendência do mundo corporativo, muito por conta dos avanços tecnológicos atuais”, analisa Garcia.
No que diz respeito ao trabalho remoto, também é importante garantir que os gestores das empresas acompanhem e orientem de forma adequada suas equipes, criando proximidade e engajamento por meio de ferramentas que as áreas de Recursos Humanos e de Infraestrutura podem disponibilizar.
Já em relação ao trabalho presencial, vale lembrar que os escritórios devem seguir ainda por muito tempo os protocolos específicos de higiene e segurança estabelecidos pelos órgãos de saúde municipais, estaduais e federais. Nesse sentido, totens de higienização com álcool em gel, o uso permanente de máscaras por todos os funcionários no ambiente interno, o distanciamento de, pelo menos, 1,5m (um metro e meio) entre os postos de trabalho e/ou a instalação de placas de acrílico entre as baias são algumas das medidas mais recomendadas.
Também vale revisar o modelo organizacional e torná-lo mais flexível
Trabalhar de forma mais flexível, principalmente pensando no momento delicado de saúde pública e economia pelo qual estamos passando, é essencial a partir de agora.
Flexibilidade, tanto na questão de horários e resultados, quanto na forma de lidar com os colaboradores no dia a dia, deve ser uma pauta prioritária para as empresas daqui para frente. Justamente por isso, cabe aos gestores desenvolverem uma relação cada vez mais humanizada com suas equipes, mostrando-se dispostos a ouvir o que os profissionais têm a dizer e procurando trabalhar suas habilidades interpessoais em prol do bem-estar corporativo.
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