Investir na saúde mental do colaborador já virou uma premissa básica para qualquer empresa que deseja manter a produtividade e tornar-se competitiva no mercado, sobretudo em meio a uma crise global sem precedentes como a pandemia do novo coronavírus. Apesar disso, muitas lideranças ainda desconhecem a importância desse tipo de cuidado, embora casos de ansiedade e depressão sejam cada vez mais comuns dentro do universo corporativo.
Para se ter uma ideia, um recente estudo feito pela OMS (Organização Mundial de Saúde) indicou que os problemas com a depressão no ambiente organizacional devem pular da 4ª para a 2ª posição no ranking das principais causas de afastamento do trabalho no mundo, afetando 121 milhões de profissionais. Já no Brasil, estima-se que 17 milhões de pessoas sofram com essa doença nas empresas.
“Lidar com um ambiente complexo, volátil e incerto, repleto de cobranças por resultados (altamente competitivo) e de submissões a comportamentos considerados inadequados para o profissional (como agir contra os princípios para preservar o emprego) são as principais causas que levam as pessoas a um estado constante de desconforto e angústia, altamente prejudicial à sua saúde e, consequentemente, ao desempenho da organização”, explica Marcio de Cassio Juliano, docente, produtor de conteúdo e coordenador no Centro Universitário Fundação Santo André.
Relação entre a pandemia do novo coronavírus e o aumento de casos de ansiedade e depressão
E se esse quadro já era ruim, imagine agora com todos os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus!
“O momento que estamos vivendo ‘joga mais lenha nessa fogueira’ da insegurança e incerteza sobre o futuro. Redução de salário, férias forçadas, perspectivas de demissões e o risco de contrair a doença são fatores que elevam mais ainda a possibilidade de os profissionais ficarem depressivos. Outro fator que deve ser levado em consideração é a questão do trabalho em casa. Alguns profissionais não estão preparados para lidar com a tecnologia e com o trabalho a distância, o que leva a um estado de baixa autoestima e a uma sensação de incapacidade de lidar com um ambiente novo ou mais complexo, que podem levar a um quadro de ansiedade e depressão”, ressalta o especialista.
O papel das empresas neste cenário
Assim como as pessoas, as empresas também estão inseridas neste contexto complexo, volátil e incerto e, por conta disso, em alguns momentos, elas também não sabem o que fazer ou como agir em relação a algumas questões, como a depressão entre os seus colaboradores, por exemplo.
“Na preocupação de vender mais ou de garantir a estabilidade das vendas e o pagamento das contas (inclusive dos salários), grande parte das organizações deixa a prevenção em segundo plano e só volta a se preocupar no momento da avaliação de desempenho, momento no qual os indicadores mostrarão que a performance desse ou daquele excelente e produtivo funcionário caiu de forma drástica. Daí o tempo já passou, e a empresa e o colaborador já perderam muito em questão de dinheiro e de saúde, respectivamente”, analisa Juliano.
O que fazer para prevenir quadros de ansiedade e depressão entre os colaboradores?
De acordo com o docente, produtor de conteúdo e coordenador no Centro Universitário Fundação Santo André, para reduzir a ansiedade e prevenir a depressão entre os colaboradores, as empresas devem se antecipar e investir imediatamente em iniciativas de bem-estar corporativo.
“A importância dessa prevenção apresenta dois vieses: o primeiro é a preservação da saúde do seu colaborador (garantindo e mantendo o bom desempenho) e o segundo é a prevenção de perdas financeiras ou a manutenção dos ganhos. Por esse ponto de vista, a prevenção deixa de ser uma despesa (um gasto) e passa a ser um investimento que certamente dará um bom retorno”, afirma.
Além disso, é fundamental oferecer um ambiente de trabalho decente e atóxico ao trabalhador, com o monitoramento constante do clima organizacional e intervenções pontuais ao menor sinal de toxicidade ou de insatisfação.
“A comunicação formal é outra aliada para reduzir tensões, ansiedades e a possibilidade de depressão. Certamente, essas medidas já auxiliarão na prevenção. Contudo, ao se constatar a doença em algum colaborador, o ideal é recomendar a consulta a um profissional e incentivar o funcionário a se dedicar ao tratamento. E esse trabalho pode ser feito pelo RH da empresa”, conclui.
Conte com a Vida, wellbot (robô virtual) de bem-estar da Vidalink
A Vida é o wellbot (robô virtual) de bem-estar da Vidalink criado para promover a mudança de hábitos e o fortalecimento emocional dos profissionais dentro e fora do ambiente de trabalho, por meio de trilhas de conteúdo criadas com exclusividade por especialistas em desenvolvimento comportamental (médicos, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e coaches).
Justamente por isso, ela consegue falar sobre saúde mental com o usuário driblando o estigma tradicional que envolve quadros de ansiedade e depressão e identificando antecipadamente comportamentos que indicam problemas relacionados à saúde emocional. Ela também dá suporte às pessoas com quadros diagnosticados, com informações sobre possíveis efeitos colaterais, terapias complementares e riscos de abandono do tratamento, além de lembretes de recompra da medicação, entre outras ações. Confira os detalhes no vídeo https://bit.ly/3bOhhqi.
Por que investir em ações preventivas contra a ansiedade e depressão?
Ao investir em ações de prevenção e de combate a quadros de ansiedade e depressão entre os colaboradores, as empresas passam a contar com uma série de benefícios, como:
- Melhora do bem-estar e da qualidade de vida;
- Aumento do engajamento do colaborador com a empresa;
- Redução do risco do colaborador sofrer com algum problema de saúde mental;
- Maior retenção de talentos;
- Diminuição do turnover;
- Redução do índice de afastamentos por licença médica;
- Aumento da satisfação do colaborador com seu trabalho e empresa;
- Aumento da produtividade;
- Conquista de melhores resultados (individuais e em grupo);
- Melhor relacionamento entre funcionários, clientes e fornecedores;
- Pontualidade de entregas;
- Melhora do ROI das iniciativas de bem-estar;
- Redução do retrabalho de tarefas;
- Melhora da imagem da empresa perante ao seu público interno, externo e mercado;
- Aumento do lucro;
- Diminuição de prejuízos.
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