O desperdício é um dos principais motivos para o alto custo dos planos de saúde. De acordo com levantamento da consultoria Mercer Marsh, no ano passado, as empresas gastaram, em média, R$ 3,8 mil por plano de saúde de cada funcionário. O valor representa aumento de 48,7% quando comparado com 2012 e equivale a quase 13%, em média, da folha de pagamento das empresas no Brasil.
Várias companhias buscam soluções para equilibrar essa despesa. Sessenta e duas têm se reunido para trocar experiências em gestão de saúde. Cada empresa tem sua estratégia, mas é unanimidade entre especialistas que tratar a saúde e não a doença é o melhor caminho para controlar o custo do convênio.
Em 2012, o gasto médio com planos de saúde equivalia a 10% da folha de pagamento. Em 2017, o percentual foi para 12,7%, segundo a Mercer Marsh. “As companhias que adotam programas de gestão com ênfase no cuidar da saúde conseguem manter o gasto dos planos na casa dos 10% em relação à folha de pagamento”, diz Paulo Marcos Souza, diretor do Instituto Latino Americano de Saúde (Inlags), entidade que desenvolve programas empresariais.
Postar um comentário