O apoio psicológico aos colaboradores, que já era fundamental mesmo quando a vida seguia seu curso normal, se tornou ainda mais importante durante a pandemia do novo coronavírus. Tanto que a pesquisa “Gestão de Pessoas na Crise da Covid-19”, realizada em conjunto pela Xtrategie, FIA (Fundação Instituto de Administração) e Cia de Talentos, mostrou que 75% das empresas criaram alguma ação com esse objetivo.
Mas qual é, exatamente, o papel das organizações em relação à promoção da saúde mental dos profissionais daqui para frente? É o que vamos esclarecer agora para você, confira!
O papel das empresas em relação ao apoio psicológico aos colaboradores
Como temos falado por aqui, quadros de ansiedade e depressão têm aumentado durante a pandemia, afetando a saúde e o bem-estar dos colaboradores e, consequentemente, a sua produtividade no trabalho.
Diante desse cenário, as empresas precisam agir. “Além do acompanhamento psicológico e, quando necessário, psiquiátrico, é fundamental que o gestor e a área de Gestão de Pessoas sejam acessíveis a todos os colaboradores, respeitando irrestritamente a confidencialidade e estabelecendo meios para propiciar o bem-estar físico, emocional e mental dessas pessoas, assim como das demais. Infelizmente, nas organizações, muitos gestores extremamente competentes nas suas respectivas áreas funcionais não estão preparados para situações como estas. Dessa forma, cabe ao RH prover essa ajuda para o desenvolvimento de novas e fundamentais habilidades e atitudes gerenciais em favor da empatia e da promoção do bem-estar de seus colaboradores, condição ‘sine qua non’ para o alcance dos propósitos e objetivos competitivos das empresas”, afirma a Profa. Dra. Valéria Calipo, coordenadora do curso de Gestão em Recursos Humanos da Universidade Metodista de São Paulo.
A importância do apoio psicológico durante e após a pandemia
A especialista também reforça outros pontos importantes sobre o apoio psicológico que precisa ser oferecido pelas empresas, tanto durante quanto depois da pandemia. Segundo a Profa. Dra. Valéria, é fundamental lembrar que a crise provocada pela COVID-19 vai além das questões de saúde.
Esta crise mundial causada pela doença tem impactos econômicos e sociais, não escolhe idade, sexo, raça ou nível social. Sendo assim, atinge tanto colaboradores quanto empresários, o que reforça a necessidade de ser te empatia.
“O coronavírus mostrou o quanto estávamos e estamos vulneráveis e o quanto precisamos e dependemos uns dos outros. O simples fato de me proteger depende também do quanto o meu próximo está se cuidando e vice-versa. Ou seja, a minha saúde e os cuidados que tenho são determinantes para a minha vida e para a vida do meu semelhante. Tudo isso trouxe uma grande oportunidade para as empresas reverem seus valores e suas políticas de gestão de pessoas e também avaliarem o quanto os cuidados oferecidos nos aspectos físico, emocional e mental podem, de fato, ser um diferencial para manter sua força produtiva satisfeita, feliz, segura e saudável, com reflexos diretos no ganho de competitividade”, analisa.
Ações que podem ser realizadas para apoio psicológico dos colaboradores
O resultado parcial da pesquisa “Gestão de Pessoas na Crise da Covid-19”, citada anteriormente, mostrou que 50% do apoio psicológico dado aos colaboradores estava sendo feito pelo RH.
Além disso, outras ações foram colocadas em prática, tais como:
- Treinamento de líderes para identificar necessidades (20%);
- Atendimento com psicólogos da empresa (41%);
- Atendimento com psicólogos contratados (11%);
- Palestras sobre saúde mental (25%).
As empresas também mantiveram um monitoramento periódico e ativo (39%), realizado por uma equipe própria e especializada (45%), internamente, por funcionários não especializados da própria empresa (16%), ou por uma consultoria externa (11%). Esses dados remetem a ações de abril deste ano. Porém, a pandemia ainda não chegou ao fim, o que exige a continuidade do apoio psicológico fornecido. Além disso, é fundamental reforçar a importância de cuidar da saúde mental e de prestar apoio psicológico aos colaboradores a qualquer momento.
A coordenadora do curso de Gestão em Recursos Humanos da Universidade Metodista de São Paulo também reforça que, independentemente de seu porte, as empresas devem se preocupar com as demandas do dia a dia e de como atingir os resultados para se manterem sustentáveis. “Isso, muitas vezes, pode provocar um círculo vicioso que mantém distantes atitudes e benefícios simples que, se forem aplicados, poderão salvar vidas. Por exemplo: imagine um colaborador que esteja passando por situações de estresse, ansiedade e depressão – doenças silenciosas que só se evidenciam quando os sintomas já provocaram vários estragos. Se a empresa adotar ações de diálogo baseadas em confiança e transparência, com uma comunicação e feedback construtivos, muitos desses problemas poderão ser evitados, deixando de atingir tantas pessoas.”
Ainda de acordo com o ponto de vista da especialista, para se ter atitudes de prevenção como forma de apoio psicológico, é importante que os benefícios e os acordos do contrato de trabalho sejam respeitados em primeiro lugar. Em seguida, o gestor, em parceria com a área de Gestão de Pessoas, deve criar estratégias voltadas para o desenvolvimento humano, buscando destacar os aspectos positivos e pontos fortes de seus colaboradores, além de apoiar o fortalecimento de seus talentos.
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