Dizer que a pandemia mudou a forma de trabalhar já não é mais novidade para ninguém. Porém, um ponto que está chamando a atenção no momento são as novas expectativas dos colaboradores. Isto é, o que os profissionais esperam das empresas daqui para frente.
Como já dissemos em outras oportunidades, mesmo em um cenário pós-pandemia, a tendência é que muitas organizações incorporem o modelo de trabalho remoto amplamente adotado desde o ano passado. A grande aposta é que o chamado trabalho híbrido (que mistura o virtual e o presencial) faça, certamente, parte dessa nova fase.
Por conta disso, e do que foi aprendido durante o isolamento social mais rígido, os trabalhadores esperam ainda mais das empresas retornos que vão muito além de uma boa remuneração financeira, como o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Mas para atender a essa atual necessidade, o que as organizações devem fazer? É o que vamos apresentar agora para você!
O que os profissionais esperam das empresas?
Uma pesquisa realizada pelo SocialBase, em parceria com o RH Pra Você, constatou que os profissionais esperam das empresas mais flexibilidade, fator fortemente impulsionado pela pandemia.
Trazer o trabalho para dentro de casa mudou o olhar dos colaboradores quanto às suas necessidades e prioridades, ressaltando a importância de cuidar mais da saúde, do bem-estar e da vida pessoal, mas sem deixar de lado o profissionalismo.
Paula Dias, mentora de vida profissional, destaca também que, além dessa busca por mais flexibilidade da jornada de trabalho, as pessoas estão mais interessadas em trabalhar com algo que faça sentido para elas.
Isso quer dizer que já não basta mais trabalhar apenas pelo dinheiro, mas sim por um propósito, atuar para entregar para o mundo algo que as faça felizes e não resulte, apenas, no pagamento de um salário mensal.
“Os profissionais não querem mais trabalhar só pela remuneração, mas também para se satisfazerem pessoalmente. Um dos motivos é que, praticamente, não temos mais lazer agora, devido à pandemia. Com isso, o trabalho se tornou parte de tudo aquilo que traz realização e o preenchimento interno também”, ressalta.
Mas há outros retornos que os colaboradores esperam das organizações – e todos estão relacionados a uma maior flexibilização do trabalho. Segundo a especialista, essas expectativas estão relacionadas a mais qualidade de vida, melhor gestão de tempo e aprimoramento da inteligência emocional.
“Tenho percebido também que as pessoas estão buscando ter uma vida com mais qualidade, por exemplo, procurando focar mais em exercícios físicos e em manter uma alimentação saudável. Esses dois pontos, que se destacaram por conta da pandemia, também requerem mais flexibilidade das empresas, para permitir que os colaboradores possam sair no meio do dia para fazer uma caminhada, ir à academia e depois voltar. E uma necessidade latente que tem surgido é as pessoas conseguirem gerenciar melhor o tempo delas. Com a rotina da casa, muitas vezes sem ajuda de um profissional como se tinha antes, esse processo se tornou bem mais difícil. Equilibrar o tempo é uma nova competência necessária para não perder o foco e aprender a priorizar o que é mais importante. A inteligência emocional também tem sido muito importante neste período para manter uma estabilidade. Muita gente tem ficado com depressão, crise de ansiedade, etc. A necessidade de processos psicológicos de terapia e autoconhecimento cresceu muito. Então vejo que as empresas estão mais interessadas na inteligência emocional dos colaboradores, no bem-estar, e as pessoas também estão precisando disso”.
Como atender o que os profissionais esperam das empresas?
Para atender o que os profissionais esperam daqui para a frente, as empresas precisam mudar a forma como os veem.
Paula orienta que é fundamental enxergar os colaboradores de uma forma mais completa e sistêmica. Somando a essa mudança, ser mais flexível e compreensível com o momento pelo qual todos estão passando é essencial para manter os trabalhadores em sua base.
“As empresas precisam fornecer programas de bem-estar e de apoio emocional, e tentar se aproximar mais das pessoas, ponto que foi comprometido com o distanciamento físico. Também são muito indicados processos de autoconhecimento, trabalhar a inteligência emocional, desenvolver competências como gestão do tempo e gestão de priorização, pois são fatores que vão ganhar força pós-pandemia. O motivo é que a maioria das empresas não terá espaço físico. As pessoas vão continuar trabalhando home office ou em modelo flexível. Por isso, essas necessidades por conta da pandemia vão continuar. Assim, as empresas devem investir para ter os colaboradores motivados e com saúde emocional, física e intelectual”, afirma.
A especialista ainda complementa que, para promover mais qualidade de vida aos seus funcionários, as empresas também devem incentivar a prática de atividades físicas e os cuidados com o bem-estar; o autoconhecimento e a busca por aquilo que faz mais sentido e traz mais realização.
A Vida – wellbot (robô virtual) de bem-estar da Vidalink – pode ajudar
A Vida é o wellbot (robô virtual) de bem-estar da Vidalink criado para promover a mudança de hábitos e o fortalecimento emocional dos profissionais dentro e fora do ambiente de trabalho, por meio de trilhas de conteúdo criadas com exclusividade por especialistas em desenvolvimento comportamental (médicos, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e coaches).
Justamente por isso, ela consegue falar sobre saúde mental com o usuário driblando o estigma tradicional que envolve quadros de ansiedade e depressão e identificando antecipadamente comportamentos que indicam problemas relacionados à saúde emocional. Ela também dá suporte às pessoas com quadros diagnosticados, com informações sobre possíveis efeitos colaterais, terapias complementares e riscos de abandono do tratamento, além de lembretes de recompra da medicação, entre outras ações. Confira os detalhes no vídeo https://bit.ly/3bOhhqi.
Quais os benefícios de atender a essas novas necessidades?
Buscar atender o que os profissionais esperam das organizações traz retorno positivo para ambos os lados. Os colaboradores ganham mais autoconfiança, mais inteligência emocional, e passam a fazer escolhas mais assertivas para a sua vida profissional.
Já as empresas ganham funcionários mais motivados, engajados, que vestem a camisa e se tornam mais produtivos. “Depois deste período, vai ficar nas organizações quem trabalhar por um propósito, um sentido, e não só por dinheiro. Quem trabalhar só pela parte financeira, nem a empresa vai querer, nem a pessoa vai aguentar. Se o profissional faz o que gosta, preserva muito mais a questão emocional. Isso também ajuda a diminuir o estresse e as crises de ansiedade porque ele está feliz, trabalhando por prazer e não por obrigação”, finaliza Paula.
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