O que você sabe sobre o gestor da felicidade? Esse novo cargo surgiu nos Estados Unidos, conquistou a Europa e a Ásia, e chegou ao Brasil em 2020. Um dos principais propósitos ao trazer esse profissional para as empresas é promover o bem-estar dos colaboradores, aumentando o seu engajamento e produtividade, além de melhorar a sua qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho.
Em tempos de pandemia, no qual investir em ações de prevenção que visem a saúde dos trabalhadores, inclusive a mental e a emocional, se tornou ainda mais importante, a atuação do gestor da felicidade tem tudo para trazer excelentes resultados para as empresas.
De acordo com Felipe Von Gal Ferreira Serrano, diretor da Reconnect | Happiness at Work, o gestor da felicidade, ou CHO (Chief Happiness Officer), é o grande embaixador da felicidade em uma empresa.
“O gestor da felicidade tem o papel de unir a estratégia do negócio a uma estratégia que também foque no bem-estar e felicidade dos colaboradores. Em termos práticos, para se tornar um CHO é preciso se dedicar e estudar. Atualmente, já existem muitos estudos e pesquisas que mostram os caminhos a serem seguidos. Fazer uma certificação no tema é fundamental, pois o futuro gestor da felicidade aprenderá não só a teoria, mas também como colocar as estratégias necessárias em prática.”
Como é a atuação do gestor da felicidade no dia a dia da empresa?
Ainda segundo o especialista, a função de gestor da felicidade consiste em abordar o tema no dia a dia da organização, desmistificando o que é a felicidade corporativa e ressaltando seus benefícios para os profissionais e os bons resultados para o negócio.
“Para isso, o CHO terá que estruturar um projeto de felicidade. Resumidamente, esse projeto envolve atividades que visem mensurar o nível de felicidade dos colaboradores, workshops para discussão de ações e elaboração do plano de ações, por exemplo. Outra etapa importante desse processo é o envolvimento dos líderes da empresa desde o início. Eles são os grandes agentes de transformação e muitas das ações que o gestor da felicidade propuser serão focadas neles, tais como treinamentos em liderança positiva e outros. É bastante válido destacar que, a partir do momento em que a empresa se compromete a agir em busca da felicidade de seus colaboradores, ela deve assumir o compromisso de sustentar o planejamento em longo prazo. Ou seja, o gestor da felicidade sempre deve trabalhar mantendo a discussão em pauta na organização e propondo novas iniciativas recorrentemente”, ressalta Serrano.
Quais as vantagens de contar com um gestor da felicidade?
As vantagens de contar com um gestor da felicidade podem ser vistas e sentidas não apenas pelos funcionários em suas vidas pessoais e profissionais, mas também nos resultados gerais da corporação.
O diretor da Reconnect | Happiness at Work destaca que investir de forma sustentável no tema pode realmente ajudar a organização a transformar a sua cultura e a construir, na prática, um ambiente mais positivo e com mais significado para todos.
“Quando essa transformação começa a acontecer, os colaboradores começam a se sentir cada vez mais felizes e parte do propósito e missão da empresa. Os benefícios são percebidos na melhora de sua saúde mental, na diminuição dos índices de ansiedade, no aprimoramento dos relacionamentos entre os colegas e áreas, e outros pontos”.
Segundo um levantamento realizado pela Harvard Business Review, funcionários infelizes são:
- 18% menos produtivos;
- Geram 16% menos lucro;
- São responsáveis por um aumento de 37% nas taxas de absenteísmo;
- Promovem 49% mais acidentes no ambiente de trabalho.
Serrano reforça que se a falta de felicidade faz com que as empresas deixem de ganhar, a situação inversa também traz inúmeros benefícios, entre eles:
- Aumento do nível de engajamento dos colaboradores;
- Aumento de 60% na retenção de funcionários (segundo a Deloitte);
- Redução do turnover;
- Melhora na imagem da marca;
- Aumento nas taxas de fidelização de clientes;
- Grandes chances de aumentar o faturamento da empresa.
Como as empresas podem promover mais felicidade para os seus colaboradores?
A sugestão do especialista para empresas que querem ter um gestor da felicidade é encontrar, internamente, um representante para começar a abordar o tema, que pode ser um líder de equipe ou RH.
Obviamente, a preparação desse profissional é essencial. Sobre isso, a participação em treinamentos e workshops voltados para o assunto só tem a ajudar.
“Outra forma é levar palestras sobre o tema para líderes, ou até mesmo para as equipes, dependendo do momento da empresa. Falar sobre a felicidade e a autorresponsabilidade de todos causa uma reflexão importante e necessária”, sugere.
Além disso, as empresas podem utilizar de diversos outros recursos para promover a felicidade dos seus funcionários.
“Uma pesquisa divulgada pelo Infomoney mostra que está na hora de mudar, já que a pandemia fez com que 76% dos brasileiros repensassem as suas carreiras. Esse ‘novo normal’ traz diversas reflexões e uma reavaliação do que estamos fazendo com as nossas vidas, e se realmente somos felizes. O mundo mudou, assim como as novas gerações, que passaram a questionar o status quo. Atualmente, o trabalho precisa estar relacionado aos nossos valores pessoais. Não há mais espaço para ambientes tóxicos e líderes tirânicos. As empresas precisam fazer uma revisão completa de seus propósitos, valores, cultura, além de começarem a fazer planos organizacionais de felicidade — tudo embasado/mensurado através de diagnósticos e pesquisas – para que se obtenha o melhor resultado para os seus colaboradores e, consequentemente, para as organizações”, finaliza.
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A Vida é o wellbot (robô virtual) de bem-estar da Vidalink criado para promover a mudança de hábitos e o fortalecimento emocional dos profissionais dentro e fora do ambiente de trabalho por meio de trilhas de conteúdo criadas com exclusividade por especialistas em desenvolvimento comportamental (médicos, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e coaches).
Justamente por isso, ela consegue falar sobre saúde mental com o usuário driblando o estigma tradicional que envolve quadros de ansiedade e depressão e identificando antecipadamente comportamentos que indicam problemas relacionados à saúde emocional. Ela também dá suporte às pessoas com quadros diagnosticados, com informações sobre possíveis efeitos colaterais, terapias complementares e riscos de abandono do tratamento, além de lembretes de recompra da medicação, entre outras ações. Confira os detalhes no vídeo https://bit.ly/3bOhhqi.
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