Quando discutimos os impactos causados pela COVID-19 na vida de todos nós, brasileiros, o aumento do sedentarismo ocupa, sem dúvidas, um dos primeiros lugares da lista. Afinal, há pouco mais de um ano, a necessidade do isolamento social causada pela pandemia do novo coronavírus fez com que muita gente deixasse de se exercitar como deveria.
Segundo estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde), 1 em cada 4 adultos e 4 em cada 5 adolescentes no mundo não praticam atividade física dentro do volume indicado pela instituição (a recomendação é a de que adultos façam 150 a 300 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana ou 75 a 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade forte. Já os adolescentes, precisam fazer uma média de 60 minutos de atividade moderada a forte por dia). Justamente por isso, a entidade fez um recente alerta sobre o risco de uma nova pandemia de problemas de saúde decorrentes do sedentarismo aumentado em 2020.
Para Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, as pessoas, em geral, têm muita dificuldade de iniciar e se manter numa rotina regular de atividade física. “O conforto de não fazer acaba vencendo o desconforto de fazer. Como a preferência, em geral, é priorizar o trabalho e a família, as pessoas acabam colocando a atividade física como algo secundário. Neste contexto, existem muitos motivos para não fazer, e a pandemia está sendo mais um deles”, afirma.
O combate ao sedentarismo
Para combater o sedentarismo é preciso mudar o estilo de vida, mesmo durante as horas de trabalho e, se possível, dedicar algum tempo à prática regular de exercícios físicos que, de acordo com a endocrinologista, são indicados para todo mundo, sem exceção. “Quem tem alguma limitação física ou dolorosa, precisa procurar um fisioterapeuta e educador físico para iniciar exercícios orientados. Já quem apresenta alguma doença crônica, precisa seguir as orientações médicas. Porém, sempre há benefício em ser ativo.”
Além disso, buscar informações relacionadas aos ganhos proporcionados por uma vida livre do sedentarismo é fundamental.
“As pessoas precisam começar a encarar a atividade física como o principal meio de se viver com saúde até a velhice, precisam saber e entender seus benefícios. É o melhor remédio contra dores, depressão, tristeza, baixa autoestima e as doenças que mais matam (infarto, AVC, obesidade, diabetes). Se nos mantivéssemos ativos desde a juventude, provavelmente não precisaríamos tomar tanta medicação ao longo da vida e sofrer com tantas doenças e dores. Estudos mostram que o melhor método de se conscientizar as pessoas é começar com pessoas próximas. Daí a importância de o médico conversar sobre isso nas consultas e de você que está lendo esta matéria praticar alguma atividade física e incentivar as pessoas que você ama a fazê-lo também”, ressalta.
Diante do comportamento sedentário estimulado pela pandemia do novo coronavírus, a OMS lançou recentemente um novo guia com diretrizes sobre atividade física para pessoas de todas as idades. A instituição busca incentivar os países a adotarem suas orientações para que, a partir delas, desenvolvam políticas nacionais de saúde em apoio ao seu plano de ação global, lançado em 2018, que tem como objetivo reduzir o sedentarismo em 15% até 2030.
Vale lembrar que as empresas que se preocupam com o bem-estar de seus colaboradores, seja dentro ou fora do ambiente de trabalho, também têm um papel importante a desempenhar nesse sentido. “O incentivo das organizações ao abandono do sedentarismo pelos seus funcionários por meio de benefícios corporativos que vão além do tradicional é, com certeza, um ótimo investimento para um ambiente de trabalho mais saudável tanto física quanto emocionalmente”, conclui Tarissa.
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A Vida é o wellbot (robô virtual) de bem-estar da Vidalink criado para promover a mudança de hábitos e o fortalecimento emocional dos profissionais dentro e fora do ambiente de trabalho por meio de trilhas de conteúdo criadas com exclusividade por especialistas em desenvolvimento comportamental (médicos, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e coaches).
Justamente por isso, ela consegue falar sobre saúde mental com o usuário driblando o estigma tradicional que envolve quadros de ansiedade e depressão e identificando antecipadamente comportamentos que indicam problemas relacionados à saúde emocional. Ela também dá suporte às pessoas com quadros diagnosticados, com informações sobre possíveis efeitos colaterais, terapias complementares e riscos de abandono do tratamento, além de lembretes de recompra da medicação, entre outras ações. Confira os detalhes no vídeo https://bit.ly/3bOhhqi.
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